O levantamento analisou 537 hotéis de redes associadas, responsáveis por 85.589 acomodações pelo país. A taxa de ocupação dos empreendimentos avançou 1,2% nos oito primeiros meses do ano em relação ao mesmo período de 2023.
O Nordeste lidera o aumento da taxa de ocupação, com alta de 8,1%. Em seguida vêm as regiões Norte, com 3,3%; Sudeste, com crescimento de 0,9%; e Centro-Oeste, com 0,6%. Apenas o Sul teve desempenho negativo, com retração de 2,9%, o que é justificável pelas enchentes devastadoras que ocorreram em maio de 2024.
A diária média do setor aumentou 10,6%. Entre as regiões, o destaque vai para o Norte, com 16,5% de alta, seguida do Centro-Oeste (13,8%), Sudeste (10,9%), Nordeste (10%) e Sul (5,2%).
Por fim, a Receita por Quarto Disponível cresceu, num geral, 11,9%. Novamente, o Norte liderou, com avanço de 20,4%. O crescimento foi de 18,8% no Nordeste; 14,5% no Centro-Oeste; 11,9% no Sudeste e 2,1% no Sul.
Crescimentos foram sentidos em todos os segmentos (econômico, midscale e upscale) em todos os indicadores.
Dos 537 hotéis do levantamento do FOBH, 288 são econômicos, 194 são midscale e 55 são upscale.
O setor hoteleiro do Brasil prevê investimentos na ordem de R$ 8,4 bilhões até 2028, um crescimento de 26,9% em relação à perspectiva lançada em 2023. Os dados são do Panorama da Hotelaria Brasileira 2024, produzido pelo FOHB e HotelInvest.
O montante possibilitará a de 137 novos contratos de hotéis, que totalizarão cerca de 21.863 quartos de diferentes segmentos.
Até o fim do ano, o setor de viagens e turismo no Brasil deve contribuir com US$ 169,3 bilhões para o PIB, o que pode significar um aumento de 9,5% em relação a 2019. A projeção é do Conselho Mundial de Viagens e Turismo (WTTC).
A entidade estima que gastos com turismo interno em de US$ 112,4 bilhões, número 11,2% acima dos níveis de 2019, período pré-pandemia. Já os gastos com turismo internacional no Brasil atingirão US$ 7 bilhões até o fim de 2024, um aumento de 9,5% em relação ao período pré-pandemia.